--- Série Funcionário do Mês ---Havia um vento frio em 1973. Nuxxo Poloquen, serial-killer temido em todo o país, estava aumentando sua coleção de vítimas semanalmente, ocupando as páginas policiais de todos os jornais com as legendas cada vez mais sinistras dos seus crimes, sem que seu nome fosse deduzido ou descoberto, há muito tempo.

Poloquen passou a usar uma pequena faca, a mesma que usava para esquartejar e matar (nesta oredem) no trabalho que seu tio, Brian Poloquen, conhecido mafioso da década anterior, preso e condenado a prisão perpétua, lhe obrigava a fazer: separar tabletes de tabaco para mandar, pelos correios, para a cadeia onde vivia, em outro estado. Fazia isso com a mesma faca porque detestava cigarro e se vingava de seu tio desta maneira, colocava nacos de gordura humana (entre outras tripas) dentro dos envelopes, misturados com o fumo. Ainda assim, ninguém descobria que era ele o autor da onda de assassinatos. Naquela época, além dos testes de DNA serem raros, imprecisos e caríssimos, seu tio Brian fumava todas as evidências sem saber, e com prazer.
Muito inteligente e esperto, Poloquen estava matando muitas pessoas por semana, sempre da mesma maneira, sem ser descoberto pelos maiores detetives das mais bem equipadas delegacias de homicídios de que se tinha notícia naqueles tempos. Todas as cenas dos crimes que Nuxxo Poloquen deixava era uma afronta aos policiais, pois diante deles estavam poças no chão, manchas enormes nas paredes e até respingos no teto, tudo feito com sangue, ossos, tubos digestivos, olhos e dedos. Desmontados.
Até que o detetive aposentado Wayne Phobber resolve ligar para o comissário e pede seu distintivo de volta. Phobber vai voltar à ativa !

Durante os anos em que ficou afastado da polícia, Wayne Phobber andou por muitos museus no Mundo inteiro, visitou a vernissage dos artistas mais conceituados e desenvolveu um apurado gosto artístico.
No primeiro dia de investigação do caso Nuxxo, o detetive Phobber acompanhava o trabalho da perícia, no local do crime, onde o sangue da vítima ainda estava a 36 graus, escorrendo pelas paredes. O que ele viu lhe deixou extremamente desconcertado, porque ao mesmo tempo em que ele se sentia enojado, ele admirava aquela visão. Ele comentou:

E graças àquela frase espontânea, os demais policiais se lembraram de Brian Poloquen. Foi a ingnorância deles que deu margem a uma campanha de investigação no condfamoso enado. Passaram a rastrear as cartas que recebia de seu sobrinho, perceberam os restos de carne humana misturada ao tabaco e chegaram até a agência dos correios onde Nuxxo postava os envelopes. Puseram um policial à paisana para seguí-lo, quando de uma nova postagem, e prenderam-no em flagrante, em casa, enquanto picotava o pâcreas da sua presa mais recente. E Wayne Phobber, policial eficiente, o funcionário do mês, foi condecorado pelo governador pelo excelente serviço pretado à comunidade.