Monday, November 27, 2006

Fiz mais alguns desenhos naquele site que simula as tintas de Pollock:

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Saturday, November 25, 2006


Um dos primeiros que fiz, no endereço: http://www.jacksonpollock.org/. Dica: barra de espaço limpa a tela e clicar com o mouse muda a cor. Foi Naomi Kovacs quem deu a dica deste site interessante, numa das listas que participamos.

Juarez Marzanês é antropólogo, um dos grandes pesquisadores dos sons dos primatas e que vêm gravando os sons dos gorlilas há quase 40 anos. A penúltima vez em que esteve na civilização, foi para ver o nascimento de seu primeiro neto, há 3 décadas. Semana passada, voltou para a cidade mais uma vez para ver o nascimento do seu primeiro bisneto, que se chama Juarez por sua causa. Foi nesta visita que, andando numa loja de discos, ele descobriu a banda inglesa chamada Gorillaz e, muito sagaz, tratou de comprar uma camiseta do grupo. Usando a camiseta, foi ao escritório de uma marca de refrigente tentar conseguir um patrocínio decente para suas pesquisas. Disse que precisava de determinada importância para financiar a gravação dos sons dos gorilas, e a resposta foi imediata: "claro, pois não, vamos fazer isso sim, adoramos Gorillaz!". Pronto, com a grana garantida, Juarez voltou para a floresta, naquele mesmo dia, e foi procurar os gorilas para contar, usando a linguagem dos sinais, a ótima novidade.

Tuesday, November 21, 2006

O Mecanismo da cabeça das pessoas.



- Brasileiros que escrevem em inglês para brasileiros, no Brasil, em páginas brasileiras visitadas por brasileiros. Por que ?
- Ora essa, para que os autores se sintam mais coolzões, se sintam internacionais descolados super in.
- Pode ser, mas eu acho que não, alguns deles gostam do Brasil, assistem cinema nacional, fazem uma careta de comoção quando pegam as fotos de Sebastião Salgado e adoram Lenine, Mombojó e Legião Urbana. Isso é que é ser brasileiro, tô certo ? Pois é, mesmo sendo bem brasileiros, esse pessoal (não todos, claro) costuma escrever frases em inglês, no caderno da escola, na agenda, na internet, e para leitores brasileiros ! Sim, sim, o público deles não é internacional.Existe um motivo pelo qual todos eles escrevem frases de efeito em inglês, sabe qual é ?
- Qual é ?
- Eles querem que seus textos tragam algum tipo de verdade, algum tipo de conteúdo, e a maneira de dar esta impressão é escrevendo em inglês. Mas não se trata de preconceito contra o português, eles não acham, necessariamente, que o inglês seja mais completo que o português, ou que escrevendo em inglês os seus leitores vão pensar "nossa, ele sabe falar inglês, é um cara de conteúdo", não não, o disfarce de conteúdo usa um mecanismo mental para o qual eu ainda vou inventar um nome bem cabeçudo, que é o ambiente neurológico ideal (das idéias) para a movimentação da trava que libera ou não a passagem do entendimento.
- Cuma ?
- Explico: eu não estou falando do hardware das idéias, estou falando do software. Vamos cercar mais certeiramente o ponto da minha explanação.
- Pô, falando difícil hein, sabidão...
- Hehehe ! Vamos lá, o que diferencia uma frase de uma idéia ? Qualquer amontoado de letras pode formar uma frase, já uma idéia tem, necessariamente, uma sacação. Primeiro existe a frase, depois a idéia. Quando alguém lê uma frase que é apenas uma frase, nada acontece. Mas se esta frase for uma idéia, quando ela for lida, alguma coisa se movimenta na cabeça do leitor, um mecanismo mental é acionado, uma interpetação que precede a construção e a percepção da idéia. Este movimento mental provoca a sensação prazeirosa do entendimento, da sacada, da descoberta. E quando alguém escreve em inglês...
- Pois, até agora eu não vi ligação com o negócio lá das frases em inglês from brazilians to brazilians.
- Aí é que está a coisa, quando alguém escreve qualquer merda em inglês, conta com a tradução que o leitor vai fazer da sua frase vazia. E esta tradução também provoca um movimento mental que dá a sensação de descoberta, de entendimento, então a pessoa lê a coisa mais cretina do Mundo, em inglês, e entende, ela tem a sensação de que a coisa mais cretina do Mundo é alguma idéia que lhe trouxe alguma descoberta. Só poucausa da transformação do inglês para o português, as pessoas acham que a mudança foi de "frase" para "idéia", porcausa do mecanismo mental fazendo click-click-click.
- É verdade, tem razão. Mas você tem que concordar que o inglês é muito mais sonoro do que o português, às vezes o uso do inglês é só por uma questão estética.
- Também pode, é verdade.

Sunday, November 19, 2006

Em 1942, depois de usarmos toda nossa munição em gente de temperamento sórdido, eu e Wolly seguimos por 1 milha floresta a dentro, quando, anunciado por um ruído gutural, aparece um crocodilo de água salgada bem a nossa frente.

Parceiro de miliano, Wolly me pergunta se eu tinha visto um crocodilo maior. De fato, já, porque com apenas 10 metros aquela besta era o segundo maior crocodilo que eu já tinha visto, mas nós não hesitamos mais do que isso, rapidamente eliminamos o gigante hostil na faca.

Na década de 60, tocamos com Leonard Cohen, muitas vezes no saguão do hotel Chealsea, onde as paredes são finas como papel, e era possível ver as silhouetas dos hóspedes nos quartos vizinhos com seus hábitos prosaicos.

Tempo bom aquele em que as pessoas reconheciam valores verdadeiros uns nos outros, e não apenas aqueles que eram permitidos por suas memórias minúsculas e desatenciosas. Todos estavam lá, naquela época.

Thursday, November 16, 2006

Para o Tive 1 Idéia dessa semana, cujo tema foi wasabi:

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Espaço para o tempo.
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Saturday, November 11, 2006

Chegou a Front número 17 ! Infelizmente eu não estou nesta edição, porque estive envolvido com um álbum do Leão Negro. Nesta Front temos participações sensacionais de grandes nomes do quadrinho nacional, compre já a sua !

Idealizado por Kipper e editado pela Via Lettera, a Front é um publicação que reúne quadrinhos, contos e ilustrações.

No seu currículo estão os prêmios HQ Mix 2001, 2002 e 2003 por Melhor Revista Mix e Melhor Projeto Editorial, além dos prêmios de Desenhista Nacional 2003 (Samuel Casal) e Desenhista Revelação 2001 (Samuel Casal), 2002 (André Kitagawa) e 2003 (Bueno).

A cada edição um novo tema é abordado por autores de correntes e até gerações distintas. Desta vez, os trabalhos giram em torno da Invisibilidade, mergulhando em um mundo que não pode ou simplesmente não quer ser visto. Um mundo de seres imaginários - amigáveis ou hostis -, de manifestações paranormais, de pessoas ignoradas e até daqueles que nunca chegaram a existir ou não se permitem viver. Pela visão única de cada artista, o invisível ganha forma e é exposto com humor, drama, sarcasmo e ironia

Os autores participam de um e-grupo por meio do qual mantêm constante contato, trocam idéias, roteiros, desenhos e montam parcerias. Artistas de todo Brasil, do Ceará ao Rio Grande de Sul, de Cuiabá ao Rio de Janeiro, além de gente de outros países, já participaram da antologia.

OS AUTORES

Alberto Pessoa, Alex Rodrigues, Alexandre Montandon, Aloísio Castro, Augusto Oliveira, Bira Dantas, Cahu, Camilo Saraiva, Carlos André Moreira, Daniel Esteves, Douglas Félix, Gilmar Fraga, Hugo Araújo, Igor Capelatto, Júlio Brilha, Mário César, Orlandeli, Paulo Barbosa, Raphael Salimena, Samuel Bono, Túlio Caetano, Xalberto, Wanderson de Souza

FICHA TÉCNICA

Preço: R$ 31,00
Páginas: 96
Edição: 1ª
Lançamento: 04 de novembro/2006
Formato: 17 x 26 cm
ISBN: 1677-8863

Thursday, November 09, 2006

Wolly Dog Clock (07 Set 1996 - 08 Nov 2006)

Beloved son, dog and friend.

Friday, November 03, 2006

- Peraí, cara, a moça não sabe respirar debaixo d´água...

- Mas ela sabe nadar.
- Ah é, hehehe, então tudo bem...

Mulher brasileira, ôôô, ahhhh, mulher brasileira, ôôôôô uuhhhhhh.